Só conseguimos sair de Lisboa perto das 20h. Fomos de táxi ter à casa da G e depois o D foi-nos lá apanhar. Tínhamos que fazer uma corrida contra o tempo porque o Continente de Tavira fecha às 23h, ainda não tínhamos feito as compras e também não queríamos estar a perder o precioso tempo de sábado a fazê-las. Sempre pela auto-estrada e a uma boa velocidade conseguimos chegar a Tavira às 22.30. Que bom Tavira! Com esta história de não ter férias não pensava que fosse lá este ano, além de ser muito longe só para um fim-de-semana ter que voltar no Domingo é um bocado duro para quem supostamente devia era estar ali de férias!
Compras feitas fomos jantar às megas tostas em Tavira (e com isto tudo já era quase meia-noite) e fomos para casa. Estávamos todos completamente podres de cansaço! O D assim que chegou a casa começou logo a namorar a piscina, a pôr o pezinho lá dentro a dizer que estava muito boa a água e tal. Não demorou muito estava lá dentro, o D segui-lhe o exemplo e eu fiquei cheia de inveja e também fui, ou seja, estávamos às 2h da manhã a tomar banho na piscina. Foi bom!
No sábado às 9h já tínhamos o rabo fora da cama prontinhos para ir para a praia! O dia acordou cinzento, começámos logo a praguejar, que raio de sorte a nossa, com os dias escaldantes que têm feito durante a semana e olhem-me para isto! Mas nada nos ia deter, nem que chovessem canivetes íamos para a praia!
Fomos para a praia do Barril. Não apanhámos o comboio, o caminho foi feito a pé que só faz é bem e é bem bonito! Paragem para beber um precioso café que nos desse energia e fomos para a praia! Andámos ainda um bom bocado que nos permitisse ficar num lugar sem ter chulé de vizinhos ou gritarias de crianças (eu gosto de crianças, mas na praia, nos restaurantes, nos cafés irritam-me solenemente as birras e os guinchos). O mar estava muito bom como de costume naquela zona. O sol apareceu passado um bocado e ficou uma brasa desgraçada! Que bom! Mesmo como eu gosto. Tomámos milhares de banhos.
De cromos da praia, só tenho a assinalar um grupo de três miúdas adolescentes (espero…), que estavam à beira mar a tirar fotografias. Mil e uma poses! Elas rebolavam-se na areia, espetavam o rabo faziam biquinho sexy. Uma até pôs areia dentro do sutiã do biquíni para fazer volume (publicidade enganosa…). Estiveram nisto que tempos e vira para um lado e vira para o outro e agora assim e agora assado. Enfim, um espectáculo um bocadinho triste de se ver. Depois da sessão no mar ainda foram fazer as mesmas figuras para as dunas.
Não ficámos na praia até ao fim do dia porque tínhamos uma bela churrascada para fazer em casa e as nossas mines estavam à espera. Quando chegámos fomos para a piscina e estivemos a brincar com as bóias da sobrinha do D que tem 3 anos), foi giro e deu para rir das nossas figuras. Enquanto se iam fazendo as brasas bebiam-se umas mines e jogava-se à sueca (cotas). Comemos que nem uns alarves nessa tarde! Para começar comemos um chouriço, depois uma morcela, depois uns bifes de vaca, depois bifanas e para finalizar espetadas de peru. Tudo a acompanhar com muito pão, salada e batatas fritas. Eu, claro cheguei a meio da bifana e já não consegui mais! Os homens comeram tudo a que tinham direito. O D acusou mais o alambasamento do que o D, porque depois do jantar quase não se podia mexer, fazia caretas, bufava e dizia “Epá não devia ter comido tanto!”. Realmente foi um exagero, mas soube tão bem!
Depois do jantar fomos a Tavira beber café e dar um bocadinho às pernas que bem precisávamos. O espectáculo de sempre… famílias, um número infindável de carrinhos de bebé por metro quadrado, gelados na mão e gente a passear-se na avenida com modelitos engraçados.
Decidimos sentarmo-nos na esplanada de um bar chamado Cafetaria Young se a memória não me falha. Nesse bar levámos com um personagem do mais looser que já vi. Chamámos-lhe o besuntas, era magrinho de óculos e com um ar um bocado choninhas, mas a aparência dele não teve nada que ver com a atitude que teve. A abordagem dele foi tão forte e abananativa que nem sei como descrever este encontro imediato de terceiro grau. Quando nos sentámos passados poucos segundos ele olhou para nós com ar de nojo e disse “Sim?” como se fosse estranho estarmos ali sentados, “Querem comer, beber…” parecia que estava a pensar que nós estávamos ali na esplanada só para estarmos sentados e não para consumir. A G pediu a lista porque queria beber um cocktail e na placa à porta do bar só dizia “Cocktails Diversos” ao qual ele respondeu “A lista sou eu, eu sou o bar tender” aí soltei um “Beeeeem!” do género “O que é isto? Este gajo disse mesmo isto” e fiz logo a minha cara 31 (não sei como não me levantei dali). O D então apressou-se a pedir um Whisky sem gelo e ele em vez de anotar não, respondeu-lhe: “Era para isso que queriam a lista?” sempre com um ar agressivo e armado em espertinho (estávamos todos abananados com este ser do além) a G respondeu-lhe que ela é que queria a lista porque queria beber um cocktail e “cocktails diversos” não é muito elucidativo. O besuntas armou-se em bar tender entendido e disse-lhe: “Você tem cara que ia gostar de uma Brisa do Mar” (looser, looser, looser!) pergunta legitima da G :”Então e o que é que leva a Brisa do Mar?” resposta do besuntas “Amêndoa amarga, licor Beirão e sumo de ananás” eu acho que o gajo inventou aquilo no momento, só pode! Só de imaginar no que aquela mistura estranha devia dar! A G então respondeu-lhe: “Enganou-se redondamente, detesto amêndoa amarga” ele ainda disse mais não sei quê e acabámos as duas por pedir um licor beirão e despachar aquele ser. Quando ele se foi embora estávamos boquiabertos e só deu vontade de rir. Esta conversa toda passou-se em poucos segundos. Ele nem nos deu tempo para respirar! Lembrámo-nos depois de um monte de coisas boas para lhe dizer, mas no momento simplesmente não deu, ele foi muito rápido e nós não estávamos à espera. A figurinha dele não fazia prever. Depois rimos muito à conta do moooooççççee. Quando vieram as bebidas para a mesa o Whisky tinha gelo e o D chamou-o à atenção, ele encolheu os ombros com um ar de “epá paciência!” mas depois lá perguntou se queria que ele tirasse o gelo. Pedimos a conta e ele em vez de nós dar o papelinho disse só o preço da dita, a G perguntou-lhe se podia ver o papel. Ele deu-lhe, ao que ela reparou que estava registado um whisky a mais (rais parta o besuntas!) ele viu-se um bocado aflito para subtrair 3 € da conta que nos tinha dado (o cérebro não dava para mais!). Este encontro é difícil de descrever e assim não tem tanto impacto, aquele tipo era mesmo um granda cromo! Temos que voltar à cafetaria Young para lhe fazer outra visita, mas da próxima vez já vamos preparados para enfrentar o bicho!
Como supostamente aquela noite do ano era a noite das estrelas cadentes fomos para casa tentar ver o espectáculo (a casa do D é numa zona afastada de Tavira). Sentámo-nos cá fora com tudo apagado a olhar para o ar. Resumo: eu vi uma, o D duas, a G outra e D não viu nenhuma porque não estava a olhar, ou seja, um número perfeitamente normal de estrelas cadentes numa noite de Verão. Fartámo-nos rapidamente de estar a olhar para o céu feitos totós à espera de um espectáculo de estrelas cadentes, acendemos as luzes e ficamos a beber e a conversar cá fora.
Aqui também tivemos outro encontro imediato de terceiro grau, mas desta vez com um rato e por sinal muito grande (muito menos inofensivo que o besuntas diga-se)! Quando o vimos ainda estava a uns bons metros de nós e quando ele nos viu em vez de fugir como fazem os ratos normais, veio na nossa direcção (que destemido)! Eu pus logo as perninhas em cima da cadeira e a gritar “ai que nojo, ai que nojo!” (que estúpida!) O D quando ele estava a passar por nós bateu com o pé no chão e então o rato deu um pulo gigante e desapareceu no meio das ervas. O animal era mesmo grande, que medo.
Ficámos ali até às tantas e no dia a seguir levantámo-nos cedo para ir à para a praia (agora os fds não são para descansar é dormir o menos possível). Grande caminhada outra vez. Estávamos todos tristes de ter que voltar para Lisboa cada um para o seu trabalho. Começámos a tentar inventar maneiras de fazer dinheiro fácil para ficarmos de férias para sempre! Só deu asneira! O D teve logo ideias mirabolantes e muito engraçadas mas depois a probabilidade de acabarmos todos presos era bastante alta! Não encontrámos nenhuma solução, claro e voltámos para Lisboa. Custou vir embora.
Grande esticão para cá outra vez. Domingo à noite estava furiosa, não é justo!
Próximo destino ainda não se sabe mas para algum lado será!
Compras feitas fomos jantar às megas tostas em Tavira (e com isto tudo já era quase meia-noite) e fomos para casa. Estávamos todos completamente podres de cansaço! O D assim que chegou a casa começou logo a namorar a piscina, a pôr o pezinho lá dentro a dizer que estava muito boa a água e tal. Não demorou muito estava lá dentro, o D segui-lhe o exemplo e eu fiquei cheia de inveja e também fui, ou seja, estávamos às 2h da manhã a tomar banho na piscina. Foi bom!
No sábado às 9h já tínhamos o rabo fora da cama prontinhos para ir para a praia! O dia acordou cinzento, começámos logo a praguejar, que raio de sorte a nossa, com os dias escaldantes que têm feito durante a semana e olhem-me para isto! Mas nada nos ia deter, nem que chovessem canivetes íamos para a praia!
Fomos para a praia do Barril. Não apanhámos o comboio, o caminho foi feito a pé que só faz é bem e é bem bonito! Paragem para beber um precioso café que nos desse energia e fomos para a praia! Andámos ainda um bom bocado que nos permitisse ficar num lugar sem ter chulé de vizinhos ou gritarias de crianças (eu gosto de crianças, mas na praia, nos restaurantes, nos cafés irritam-me solenemente as birras e os guinchos). O mar estava muito bom como de costume naquela zona. O sol apareceu passado um bocado e ficou uma brasa desgraçada! Que bom! Mesmo como eu gosto. Tomámos milhares de banhos.
De cromos da praia, só tenho a assinalar um grupo de três miúdas adolescentes (espero…), que estavam à beira mar a tirar fotografias. Mil e uma poses! Elas rebolavam-se na areia, espetavam o rabo faziam biquinho sexy. Uma até pôs areia dentro do sutiã do biquíni para fazer volume (publicidade enganosa…). Estiveram nisto que tempos e vira para um lado e vira para o outro e agora assim e agora assado. Enfim, um espectáculo um bocadinho triste de se ver. Depois da sessão no mar ainda foram fazer as mesmas figuras para as dunas.
Não ficámos na praia até ao fim do dia porque tínhamos uma bela churrascada para fazer em casa e as nossas mines estavam à espera. Quando chegámos fomos para a piscina e estivemos a brincar com as bóias da sobrinha do D que tem 3 anos), foi giro e deu para rir das nossas figuras. Enquanto se iam fazendo as brasas bebiam-se umas mines e jogava-se à sueca (cotas). Comemos que nem uns alarves nessa tarde! Para começar comemos um chouriço, depois uma morcela, depois uns bifes de vaca, depois bifanas e para finalizar espetadas de peru. Tudo a acompanhar com muito pão, salada e batatas fritas. Eu, claro cheguei a meio da bifana e já não consegui mais! Os homens comeram tudo a que tinham direito. O D acusou mais o alambasamento do que o D, porque depois do jantar quase não se podia mexer, fazia caretas, bufava e dizia “Epá não devia ter comido tanto!”. Realmente foi um exagero, mas soube tão bem!
Depois do jantar fomos a Tavira beber café e dar um bocadinho às pernas que bem precisávamos. O espectáculo de sempre… famílias, um número infindável de carrinhos de bebé por metro quadrado, gelados na mão e gente a passear-se na avenida com modelitos engraçados.
Decidimos sentarmo-nos na esplanada de um bar chamado Cafetaria Young se a memória não me falha. Nesse bar levámos com um personagem do mais looser que já vi. Chamámos-lhe o besuntas, era magrinho de óculos e com um ar um bocado choninhas, mas a aparência dele não teve nada que ver com a atitude que teve. A abordagem dele foi tão forte e abananativa que nem sei como descrever este encontro imediato de terceiro grau. Quando nos sentámos passados poucos segundos ele olhou para nós com ar de nojo e disse “Sim?” como se fosse estranho estarmos ali sentados, “Querem comer, beber…” parecia que estava a pensar que nós estávamos ali na esplanada só para estarmos sentados e não para consumir. A G pediu a lista porque queria beber um cocktail e na placa à porta do bar só dizia “Cocktails Diversos” ao qual ele respondeu “A lista sou eu, eu sou o bar tender” aí soltei um “Beeeeem!” do género “O que é isto? Este gajo disse mesmo isto” e fiz logo a minha cara 31 (não sei como não me levantei dali). O D então apressou-se a pedir um Whisky sem gelo e ele em vez de anotar não, respondeu-lhe: “Era para isso que queriam a lista?” sempre com um ar agressivo e armado em espertinho (estávamos todos abananados com este ser do além) a G respondeu-lhe que ela é que queria a lista porque queria beber um cocktail e “cocktails diversos” não é muito elucidativo. O besuntas armou-se em bar tender entendido e disse-lhe: “Você tem cara que ia gostar de uma Brisa do Mar” (looser, looser, looser!) pergunta legitima da G :”Então e o que é que leva a Brisa do Mar?” resposta do besuntas “Amêndoa amarga, licor Beirão e sumo de ananás” eu acho que o gajo inventou aquilo no momento, só pode! Só de imaginar no que aquela mistura estranha devia dar! A G então respondeu-lhe: “Enganou-se redondamente, detesto amêndoa amarga” ele ainda disse mais não sei quê e acabámos as duas por pedir um licor beirão e despachar aquele ser. Quando ele se foi embora estávamos boquiabertos e só deu vontade de rir. Esta conversa toda passou-se em poucos segundos. Ele nem nos deu tempo para respirar! Lembrámo-nos depois de um monte de coisas boas para lhe dizer, mas no momento simplesmente não deu, ele foi muito rápido e nós não estávamos à espera. A figurinha dele não fazia prever. Depois rimos muito à conta do moooooççççee. Quando vieram as bebidas para a mesa o Whisky tinha gelo e o D chamou-o à atenção, ele encolheu os ombros com um ar de “epá paciência!” mas depois lá perguntou se queria que ele tirasse o gelo. Pedimos a conta e ele em vez de nós dar o papelinho disse só o preço da dita, a G perguntou-lhe se podia ver o papel. Ele deu-lhe, ao que ela reparou que estava registado um whisky a mais (rais parta o besuntas!) ele viu-se um bocado aflito para subtrair 3 € da conta que nos tinha dado (o cérebro não dava para mais!). Este encontro é difícil de descrever e assim não tem tanto impacto, aquele tipo era mesmo um granda cromo! Temos que voltar à cafetaria Young para lhe fazer outra visita, mas da próxima vez já vamos preparados para enfrentar o bicho!
Como supostamente aquela noite do ano era a noite das estrelas cadentes fomos para casa tentar ver o espectáculo (a casa do D é numa zona afastada de Tavira). Sentámo-nos cá fora com tudo apagado a olhar para o ar. Resumo: eu vi uma, o D duas, a G outra e D não viu nenhuma porque não estava a olhar, ou seja, um número perfeitamente normal de estrelas cadentes numa noite de Verão. Fartámo-nos rapidamente de estar a olhar para o céu feitos totós à espera de um espectáculo de estrelas cadentes, acendemos as luzes e ficamos a beber e a conversar cá fora.
Aqui também tivemos outro encontro imediato de terceiro grau, mas desta vez com um rato e por sinal muito grande (muito menos inofensivo que o besuntas diga-se)! Quando o vimos ainda estava a uns bons metros de nós e quando ele nos viu em vez de fugir como fazem os ratos normais, veio na nossa direcção (que destemido)! Eu pus logo as perninhas em cima da cadeira e a gritar “ai que nojo, ai que nojo!” (que estúpida!) O D quando ele estava a passar por nós bateu com o pé no chão e então o rato deu um pulo gigante e desapareceu no meio das ervas. O animal era mesmo grande, que medo.
Ficámos ali até às tantas e no dia a seguir levantámo-nos cedo para ir à para a praia (agora os fds não são para descansar é dormir o menos possível). Grande caminhada outra vez. Estávamos todos tristes de ter que voltar para Lisboa cada um para o seu trabalho. Começámos a tentar inventar maneiras de fazer dinheiro fácil para ficarmos de férias para sempre! Só deu asneira! O D teve logo ideias mirabolantes e muito engraçadas mas depois a probabilidade de acabarmos todos presos era bastante alta! Não encontrámos nenhuma solução, claro e voltámos para Lisboa. Custou vir embora.
Grande esticão para cá outra vez. Domingo à noite estava furiosa, não é justo!
Próximo destino ainda não se sabe mas para algum lado será!
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