Fim-de-semana típico em Lisboa. Sexta-feira cinema (filme brutal por acaso “A origem”). Sábado à tarde chiado, Sábado à noite a loucura, Domingo o arrependimento. Segunda-feira a neura total (mas isto já é hábito).
Gostava de perceber este fenómeno que acaba sempre em arrependimento e repete-se e repete-se. A vontade de extravasar começa logo sexta-feira depois do trabalho. A sensação de alívio por mais uma semana ter passado aliada à vontade de vingar o sacrifício e rotina do dia-a-dia faz destas coisas. Tentar ser feliz durante a semana é complicado por muito que se goste do que se faz. Horários, obrigações, rotina, mau humor generalizado, monotonia, o mesmo caminho de manhã o mesmo caminho ao final do dia, as mesmas caras no metro tudo isto faz fervilhar os nervos e dá vontade de fugir. Observado de cima este fenómeno de pessoas a ir e a vir do trabalho todos os dias enfiadas num metro apinhado a saírem a correr do mesmo ora em direcção ao trabalho ora em direcção a casa assemelha-se muito a uma colónia de formigas sempre atarefadas de um lado para o outro. Nem nos questionamos muito desta vidinha triste que levamos, fazemos o mesmo todos os dias porque tem que ser, porque a vida é mesmo assim, porque temos que ganhar dinheiro para sobreviver. E viver? Onde fica essa parte? Tanto sacrifício junto para quê? Para um dia estar velha e gorda a viver numa boa casa? Ou então estar velha e gorda e viver numa casa mais ou menos? Será que isto tudo vale a pena? O pior é que sei que não vale mas fazemos tudinho na mesma com muito sacrifício porque assim nos é imposto e assim é que deve ser. Ser feliz é sinónimo de acomodada e conformada? Não quero. Quero ser feliz a sério. O que significa estar bem na vida (oiço isto muitas vezes e é tão irritante…está sempre associado a alguém num cargo importante a ganhar um bom dinheiro, até pode não ter vida mas está muito bem na vida!)? Alguém me explica?
“.... Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde.
Gostava de perceber este fenómeno que acaba sempre em arrependimento e repete-se e repete-se. A vontade de extravasar começa logo sexta-feira depois do trabalho. A sensação de alívio por mais uma semana ter passado aliada à vontade de vingar o sacrifício e rotina do dia-a-dia faz destas coisas. Tentar ser feliz durante a semana é complicado por muito que se goste do que se faz. Horários, obrigações, rotina, mau humor generalizado, monotonia, o mesmo caminho de manhã o mesmo caminho ao final do dia, as mesmas caras no metro tudo isto faz fervilhar os nervos e dá vontade de fugir. Observado de cima este fenómeno de pessoas a ir e a vir do trabalho todos os dias enfiadas num metro apinhado a saírem a correr do mesmo ora em direcção ao trabalho ora em direcção a casa assemelha-se muito a uma colónia de formigas sempre atarefadas de um lado para o outro. Nem nos questionamos muito desta vidinha triste que levamos, fazemos o mesmo todos os dias porque tem que ser, porque a vida é mesmo assim, porque temos que ganhar dinheiro para sobreviver. E viver? Onde fica essa parte? Tanto sacrifício junto para quê? Para um dia estar velha e gorda a viver numa boa casa? Ou então estar velha e gorda e viver numa casa mais ou menos? Será que isto tudo vale a pena? O pior é que sei que não vale mas fazemos tudinho na mesma com muito sacrifício porque assim nos é imposto e assim é que deve ser. Ser feliz é sinónimo de acomodada e conformada? Não quero. Quero ser feliz a sério. O que significa estar bem na vida (oiço isto muitas vezes e é tão irritante…está sempre associado a alguém num cargo importante a ganhar um bom dinheiro, até pode não ter vida mas está muito bem na vida!)? Alguém me explica?
“.... Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro esquecem do presente de forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro.
E vivem como se nunca fossem morrer...
e morrem como se nunca tivessem vivido.”
Dalai Lama
Dalai Lama
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